Como uma esposa vaidosa, pensei: - Tomo um banho e vou cheirosinha!!!
Depois da preparação para encontrá-lo... rumo ao mercado.
Chegando lá nós dois animadíssimos e ele com muita fome (a pior coisa que se pode acontecer quando se vai ao mercado), compramos de tudo para um lindo jantar romântico e muito mais coisas do que realmente era necessário. Isso significa: muitas sacolas para serem carregadas "na unha". Afinal estávamos de ônibus.
Enfim, tiramos o pé para fora do mercado e vimos que o chão estava molhado, mas... aparentemente não iria mais chover. Demos 5 passos e PINGOS. O Herbert com mil sacolas em punho e eu com as outras mil perguntou: - Quer que eu pegue o guarda-chuva? E eu, como não sou de manteiga disse: - Não precisa, daqui ao terminal é 2 minutos!
Demos mais 2 passos e ... TCHÁBUUmMmMMM. Chuva que Deus mandava! Muita chuva! Pra atravessar a rua pra ir pro terminar eu não enxergava nada por causa dos óculos ensopados (ainda não inventaram pára-brisa de óculos).
Pisamos dentro do terminal, e a chuva parou. Parecia até que não tinha chovido, porque o calor evaparou todas as pocinhas de água.
Andamos o terminal até o nosso ponto constrangidos e rindo porque afinal, além das sacolas que carregávamos o peso da roupa ensopada não nos permitia chegar muito perto dos outros passageiros e nem eles queriam chegar muito perto de nós. E todos nos olhando com aquela cara de: - Choveu?
Choveu, em uma única nuvem que estava sobre a minha cabeça e a do Herbert.
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