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terça-feira, 25 de maio de 2010

E a miopia, como vai?


Sou míope, desde criança, me lembro claramente do dia em que fui ao oftalmologista e que foi constatado este meu probleminha herdado geneticamente do meu pai.
Minha mãe foi comigo ao oftalmologista, e claro, como qualquer criança de uns 9 anos, fiquei enfurecida em precisar usar óculos e ao imaginar meus amiguinhos da escola me chamando de quatro-olhos. Crianças são cruéis.
Então disse para minha mãe que estava enxergando bem, que era história do médico e que eu não precisaria usar o temido óculos. Até que ela fez um teste comigo, e é bem capaz de que se você conhece minha família de perto, já ter ouvido esta história. Saindo mesmo do consultório, eu nervosa, minha mãe fala " Se você está enxergando realmente bem, o que está escrito ali naquela placa?" e eu "Que placa?". Pronto, uso óculos desde então.
Mas enfim, no último semestre andei visitando alguns oftalmologistas, porque senti que aumentou o meu grau de miopia. Neste dia eu e minha mãe fomos, animadas e encorajadas a mudar o grau e comprar novas armações, afinal queríamos renovar o nosso rosto, com um lindo óculos novo! Até que depois do primeiro exame, saímos do consultório e depois comparando o nosso antigo grau, com o que o Doutor acabara de passar , havia diminuído. No caso do problema da minha mãe, presbiopia, isso é impossível. Bom, desconfiando da informação, marcamos um segundo oftalmologista, que desta vez, minha mãe confiou, porém eu, estranhei porque estava muito diferente do primeiro e me indaguei, como poderia tanta diferença em menos de um mês. Aí resolvi ir no oftalmologista que havia passado a receita antiga, que achei confiável da outra vez, agora recebi outro grau, mas agora mais confiável.
O fato cômico é que, neste dia minha mãe me acompanhou até o oftalmologista, e ele obviamente já sabia que eu não enxergaria, sem nenhuma lente, a letra que ele estava colocando no painel luminoso. Mas ele fez questão, e colocou aquele "E" enorme e perguntou, "você enxerga que letra que é essa?" e eu "não!" Ahã, não enxerguei nada, se não, um clarão luminoso e uma mancha turva da cor preta. Minha mãe ficou chocada e simplesmente na hora não acreditou, "como assim você não enxerga? Tá mais cega do que eu imaginava!"
Pior foi ela narrando a situação pro meu marido. "Mas Herbert, era um "E" enorme, do tamanho da minha cabeça, e ela não enxergou!!!" Agora pensem na entonação dela falando, e no gesto mostrando o tamanho da cabeça dela.
Sim, sou míope e o grau aumenta sempre, horrível isso, mas é a realidade.
Me falaram que depois dos 20 anos para de aumentar, é o que eu espero... Mas até agora, os 25 anos, continua aumentando.
Mãe, uma historinha sua, pra homenagear o seu mês, de aniversário e dia das mães, obrigada por ser minha mãezona e amiga. Te amo!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Penteados


Chiquetosa!
Quando há uma festa pra se ir, de longo e tudo mais, a muherada corre atrás de penteado e maquiagem. Bom, num último casamento que fui quando ainda era solteira, minha mãe fez uma trança embutida, toda estilizada e tudo mais, parecia saída do salão de beleza.
Mas no último sábado foi formatura da minha amiga, e como não moro mais com minha mãe, corri procurar no you tube, formas de fazer um penteado sozinha, todos muito simples é claro, porém sem poder ver a parte de trás da cabeça, é mais difícil, sério? haha
Enfim, pedi para o maridão, com todo o jeitinho feminino, se haveria possibilidade de ele desperdiçar alguns minutos pra me ajudar. "Claro que sim!" Lá fui eu, empolgadérrima caçar grampos de cabelo daqueles simples. Enfim achei alguns que ainda tinham restado do meu casamento.
Primeiro arrumei minha franja, e amarrei o cabelo, tudo com muita elegância e muito mousse, afinal meu cabelo estilo oriental é super liso.
Depois passei as orientações para ele: "Pega mechas e faz rolinhos do tamanho de uns dois dedos e prende bem, não tenha medo de machucar a cabeça, porque no salão a gente sempre sai com a cabeça dolorida." E lá foi ele, gominhos a gominhos arrumando tudo. Aí ele disse: " Não sei se está bem do jeito que você queria!". Lembrei que a gente nunca sai do salão bem como a gente quer, nem no casamento meu cabelo ficou como eu queria...
Mas tá aí na foto o resultado, ficou maravilhoso! Mesmo com muitos elogios o Herbert disse que não quer abrir um salão, prefere continuar no ramo de motos mesmo hehehe
Olha, um marido que topa as nossas loucuras vale até por cabelereiro!
Obrigada amor, te amo!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Feijão, hummm...

Me diga agora que um feijãozinho não vai bem? Hum é uma delícia com umas linguicinhas e um arroz branquinho. É MARA.


Enfim falando do feijão esta semana lá na igreja me lembrei da primeira vez que fui fazer feijão aqui em casa. Comprei uma feijão branco ( que na real de branco não tem nada, ele é marrom) e conforme as dicas de minha mãe, escolhi e depois lavei e então pra panela, depois que chiar espera uns 30 minutos. Animada pedi pro meu marido ir num mercadinho aqui perto comprar um Paio. Depois de passados os 30 minutos abro a panela e a linguiça não veio, porque na banquinha só tinha calabreza. Na época achava que só Paio era linguiça do feijão, hoje eu sei que no feijão pode ir quase tudo hehehe.

Delícia, feijão temperado só com cebola e alho mesmo, mesmo que segundo minha mãe diz não é o certo, mas é asssim que eu gosto. E coloquei no meu pratinho em cima do arroz, é tipo um ritual sabe? Coloco o arroz no meio do prato e o feijão bem em cima! Tudo misturadinho.

Quando eu fui comer... Claro! Apareceu umas coisinhas branquinhas tipo uma minhoquinha, fiquei desesperada, e o meu marido perguntou "você escolheu bem?". Na real eu sabia que tinha escolhido tudo certo, então optei por ligar pra minha mestra, minha mãe e ela disse que eram os brotinhos do feijão. Comprei uma marca meio ruim, só pode.

Mas comemos o feijão, estava bom, com bichinhos ou brotinhos hehehe estava bom. Agora meu feijão é mais gostoso tanto que o Herbert que nem era muito fã de feijão come um monte.

As experiências culinárias sempre rendem histórias.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

E o bolo de aniversário?

No último dia 30 foi aniversário do meu amável marido. Claro que como uma ótima esposa e também vinda de uma família que não deixa um aniversário passar em branco resolvi fazer um bolinho e uns quitutes a mais pra alimentar a nossa família. Que viriam aqui em casa no domingo seguinte.
Enfim, como já narrado aqui uma outra vez, eu não tenho muito talento com meu forno, e nem com bolos em geral. A maioria deles ficam da altura do dedinho mindinho e parecendo um quindin. Mas então, para casos de emergência a gente tem mesmo é que chamar a fiel escudeira: minha mãe! Como ela ama muito o seu genro e e a filha também, porque com certeza não queria que ela passasse vergonha com os convidados (sendo que minha mãe, é boleira de mão cheia! Pra quem já provou um floresta negra dela, sabe o que eu estou falando). Veio mamãe animada a me ajudar e perguntou: "Tem todos os ingredientes aí?" e eu "Claro mãe! Pode vir!" Eis que chega ela armada e preparada pra me ajudar já agilizando "Liga o forno pra pré-aquecer". Ok. "Cadê a batedeira, e ovos, óleo, Nescau e farinha de trigo?" Chuta, a farinha de trigo que eu tinha não dava nem uma xícara, como um bom 1° de maio os trabalhadores de folga e os mercadinhos da região FECHADOS. Vixi! A chapa começou a esquentar hehehe.
Então fomos ao mercado da região, pensem na enorme fila e tudo mais que acarreta o único mercado da redondeza aberto. Depois de sinceras e básicas 2 horas entre a compra da farinha e a fila (detalhe: minha mãe chegou a discutir com o gerente por causa da enrolação da caixa). Chegamos em casa com o forno mais-que-aquecido e demos início a mistura dos ingredientes e untando forma e pronto colocamos no fogo médio.
Passado básicos 10 minutos o bolo virou um vulcão. Imaginem (porque na hora o desespero foi tanto que não deu pra fotografar) o bolo escorrendo pelas laterais da forma e vazando até o terceiro andar do forno. Conseguiram imaginar, agora imaginem a fumaceira e o cheiro que queimado que isto acarreta. Agora multiplica isto por três. Era fumaça, muita fumaça, fumaça ao extremo, era tanta fumaça que um vizinho que eu nem conheço veio na minha janela perguntar se estava tudo bem. E eu e a mãe como duas ladys dissemos enfaticamente "tudo ótimo, só vazou um pouquinho do bolo". Ai era muita fumaça que eu e minha mãe mal conseguíamos nos enxergar, mas a mãe perseverante disse "vamos deixar assim, mais uns 10 minutos e o bolo tá pronto, pelo menos a gente não perde a fornada" a fumaça só aumentou assim em uns 50%.
Mas tá. Depois de tanta emoção tiramos o bolo. Pasmem, líquido. Não assou! Minha mãe já indignada, em como isto poderia acontecer. Lembrei de uma amiga que disse quando for fazer outro bolo ora, que Deus ajudará. Oramos em meio as raspagens do carvão de bolo que ficaram fo fundo do forno e lavagem da grade e tudo mais. Faxina no forno. E como não desistimos nunca, fomos para a nova tentativa.
Agora tudo certo, o bolo ficou ótimo. Não lindo,mais ótimo. A foto tá aí pra comprovar!
E viva o Herbert!
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